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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Escassez de talentos é problema de empresas de todo o mundo

Pesquisa mostra que 65% das empresas mundiais reportam problemas em atrair funcionários com habilidade crítica

Por Flávia Furlan Nunes, InfoMoney

Close Compartilhar ImprimirO problema de escassez de talentos não é apenas brasileiro. Um estudo realizado pela consultoria Towers Watson revelou que a maioria das empresas de todo o mundo tem dificuldades em atrair os profissionais talentosos, os quais precisam ajudar as companhias a prosperar em um momento de economia fraca.

A pesquisa, realizada com 1.176 empresas em todo o mundo, também mostrou que a maioria das empresas teve efeitos colaterais pelo corte de custos durante a recessão, como na jornada de trabalho dos profissionais, na habilidade deles de gerenciar estresse relacionado aos colegas e no engajamento dos funcionários e na capacidade de eles balancearem vida pessoal e profissional.

Como resultado, as empresas de todo o mundo estão recalculando os benefícios dos funcionários e os programas de talentos, bem como estão planejando como atrair, reter e motivar estes profissionais.

OS DADOS

De acordo com a pesquisa, 65% das empresas globalmente reportaram problema em atrair funcionários com habilidade crítica. Outras 61% afirmaram ter dificuldade em atrair profissionais tops e 21%, em manter esses empregados.

“O clima de negócios certamente afetou a oferta e a demanda por talentos, bem como a habilidade das companhias em atrair e contratar esses profissionais”, disse a líder global de Recompensas da Towers Watson, Laura Sejen.

Quando perguntadas sobre as prioridades na gestão dos talentos, 62% das empresas responderam assegurar a disponibilidade deles em momentos críticos e 60%, aumentar os investimentos para construir talentos dentro da companhia, sendo que apenas 51% responderam criar oportunidades para eles.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Softwares Interessantes

Uma das grandes vantagens da internet, senão a maior, é a possibilidade de compartilhamento das mais variadas ideias, muitas delas caracterizadas como software.

Dentre tantas possibilidades disponíveis, ressalto a grande facilidade de obtenção dos mais variados tipos de softwares aplicativos para as mais diversas utilidades. Destaco alguns desses software que já utilizo e considero importante para o dia a dia. Nem todos são gratuitos, mas todos são de grande utilidade, vide algumas sugestões:

Gestão Financeira: Finance Desktop (free)

FinanceDesktop é um programa destinado a auxiliar no controle financeiro, incluindo os vários tipos de investimentos de uma maneira fácil e centralizada, como movimentação de contas, fluxo de caixa, planejamento orçamentário, entre outros, sendo possível agendar as datas das contas a pagar e receber.

O programa é uma ferramenta completa. Você planeja seus orçamentos, verificando todas as suas despesas e descobrindo em que o seu dinheiro esta sendo gasto. O programa lhe possibilita realizar os cálculos do Imposto de Renda.

Plano de Negócios: Make Money (pago)

O MakeMoney é um software que avalia a viabilidade de um futuro empreendimento e seus produtos através da elaboração de Planos de Negócios. Foi criado para construir, gerenciar e orientar o processo de elaboração de Planos de Negócios de forma fácil, rápida e consistente.
Para usá-lo, não precisa ser especialista em marketing, finanças ou informática: basta querer abrir um negócio ou planejar uma empresa já existente.

Referência de mercado, já foi adotado como ferramenta para elaboração de Plano de Negócios pelo SEBRAE, CNI, FGV-SP, Fundação Dom Cabral, UFMG, PUC-RJ, Tigre S/A, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Philco, Nestlé... e por mais de 20.000 clientes, espalhados em todo o Brasil e em outros 15 países.

Como adquirir o MakeMoney: O MakeMoney é distribuído de duas formas:

Versão para download. Assim que confirmarmos o pagamento do produto, você recebe um e-mail com o número de série, uma senha especial e orientações sobre como ativar o software a partir da cópia de avaliação que você baixa de nosso site e instala.
Cópia física. Você recebe e-mail com número de série e senha de ativação, e lhe enviamos pelos correios o CD-ROM e o Guia do Usuário impresso.
O pagamento é feito com total segurança, através do PagSeguro e com várias modalidades de cobrança, conforme quadro abaixo:
Logotipos de meios de pagamento do PagSeguro





segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Os desafios das escolhas profissionais


O processo de desenvolvimento pessoal cria a consciência, capacita a escolha e produz a mudança, gerando resultados positivos para o indivíduo, e, consequentemente, no ambiente profissional.

Por Ana Flávia Fernandes Ferreira, www.administradores.com.br


Escolhas sempre farão parte da nossa vida e é próprio do desenvolvimento do ser humano. O quê, por que, quando e onde são perguntas frequentes que nos despertam a escolher nosso percurso de vida, o que certamente está atrelado à profissão desejada. Este processo de alternativas solicita um projeto de vida bem elaborado para exercitar, não só o conhecimento de si mesmo, mas também conhecer o mundo profissional.

Muitas pessoas dizem que trabalham pela remuneração proporcionada, no entanto, sentem-se infelizes na atividade profissional desempenhada. Assim como as roupas, há profissões que também entram na moda e todo cuidado é pouco ao se interessar por uma delas.

O trabalho é um importante mediador entre o mundo subjetivo, aquele idealizado por cada um de nós e o mundo objetivo, a realidade compartilhada. No entanto, nas relações de trabalho dentro do modo capitalista há uma forte possibilidade de alienação neste vínculo estabelecido, fazendo com que a pessoa perca sua própria identidade, estagnando seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Essa perda de identificação pela atividade exercida provoca sérias consequências para o trabalhador, como por exemplo, o afastamento do trabalho por problemas psicológicos e/ou psicossomáticos. Diante desta situação, muitos estudos são desenvolvidos para estabelecer relações entre o trabalho e a saúde mental.

A partir de estudos realizados com a possibilidade revolucionária do teatro, surge o psicodrama como ferramenta facilitadora para transformar esta realidade, contribuindo com a construção de um projeto de vida inovador e criativo. Com esta metodologia, o psicólogo auxilia a pessoa na experiência de vivenciar o seu próprio papel, além do papel do outro e de observador, no resgate de sensações, percepções e pensamentos que facilitam a busca de soluções e respostas criativas daquilo que é revelado.

O processo de desenvolvimento pessoal cria a consciência, capacita a escolha e produz a mudança, gerando resultados positivos para o indivíduo, e, consequentemente, no ambiente profissional. Este aprimoramento pode ser feito em terapia, na orientação profissional e também no desenvolvimento de treinamentos empresariais.

Assumir o papel principal e optar pela escolha de ser o protagonista de sua história, na qual apenas você será o responsável pelas transformações possíveis de acontecer, além de encarar os desafios que esta escolha acarretará, fará o profissional – ou mesmo a pessoa despreparada, até então – amadurecer-se e ficar disposta a desbravar os difíceis obstáculos que qualquer profissão, seja ela de qualquer área, trará para a sua vida.

Ana Flávia Fernandes Ferreira - psicóloga, psicoterapeuta e consultora organizacional com especialização em Psicodrama pela PUC/SP.

sexta-feira, 26 de março de 2010

O que o trabalho voluntário pode fazer pela sua carreira


Cada vez mais comum nas entrevistas de emprego e estágio, o questionamento sobre a realização de trabalhos temporários ou mesmo voluntários são muito importantes para descrever o perfil de um candidato.

Por Renato Grinberg

Cada vez mais comum nas entrevistas de emprego e estágio, o questionamento sobre a realização de trabalhos temporários ou mesmo voluntários são muito importantes para descrever o perfil de um candidato. Isso pode passar despercebido pela cabeça de quem está concorrendo à vaga, mas é bom lembrar que um recrutador sempre faz as perguntas certas para conhecer cada um dos concorrentes. Neste caso, se a resposta for sim, pode deixá-lo ainda mais próximo da vaga.
Isso porque a impressão passada é de que este investe parte do seu tempo em outras pessoas e possui qualidades como facilidade de relacionamento interpessoal ou capacidade de ouvir e ajudar. Mas o principal aspecto positivo desta ação é de que o candidato não é acomodado, ele realiza ações importantes, mesmo não ganhando para isso, além de deixar claro que seu objetivo não é apenas o salário, mas o projeto que realiza.

No ambiente corporativo, tais características podem significar que determinado profissional é comprometido com o trabalho e veste a camisa da empresa, além de ter maior entrosamento com a equipe. O serviço social, então, mais do que se referir apenas à vida pessoal, pode influenciar também na vida profissional. Afinal, as características comportamentais tem quase o mesmo ou até mais peso que as habilidades técnicas na hora de se escolher um candidato.

Outra intenção que está por trás do recrutador quando pergunta do trabalho voluntario é saber se a pessoa sabe lidar com realidades diferentes da sua, como reage e o que consegue aprender. E isso pode ser entendido também como uma forma de perceber de antemão como o futuro colaborador irá se portar em ocasiões adversas e com pessoas que possuem um perfil diferente do seu.
Já no que se refere à tão requisitada pró-atividade, aquele que faz algum tipo de serviço social sai mais uma vez na frente. Ele é capaz de verificar que há um problema em sua comunidade e vai atrás da solução, coloca em prática suas ideias e aguça a sua criatividade.

Para as empresas, é ótimo ter colaboradores com este perfil, pois eles são capazes de fazer a diferença em situações em que a maioria não reage. Já os candidatos, precisam estar atentos ao fato de que o voluntariado exige tempo de dedicação, frequência e disponibilidade.

Não dá para começar este tipo de atividade apenas com o intuito de dar um up no currículo sem levar em conta a seriedade do serviço social, até mesmo pelo fato de que muitas vezes as companhias ligam para o local a fim de confirmar sua participação. O voluntário é, antes de mais nada, um doador nato, que faz sem esperar receber em troca. Este espírito deve guiar aqueles que buscam ajudar o próximo, desta forma, as vantagens para a carreira serão apenas consequência.

Renato Grinberg é diretor Geral do portal de empregos Trabalhando.com.br e especialista em carreiras e mercado de trabalho. Grinberg desenvolveu sólida carreira internacional, tendo trabalhado em empresas como a Sony Pictures e a Warner Bros., nos EUA.

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 24 de março de 2010

Os sete talentos do profissional do futuro

Veja as características que os profissionais precisam, cada vez mais, para alcançar os resultados esperados para sua carreira
Por Fábio Bandeira de Mello

Todo o profissional quer fazer parte de uma excelente empresa, estar nas melhores equipes e ver seu trabalho ser reconhecido. Mas, você sabe qual o principal fator que torna determinada organização um excelente local para trabalhar ou ser considerada uma empresa de sucesso?

Muitas pessoas ainda não perceberam, mas o fator fundamental que faz empresas se destacarem com excelentes resultados e serem bem vistas por todos, é justamente a atuação dos seus próprios funcionários. Equipes capazes, motivadas e empenhadas fazem com que organizações cresçam e procurem sempre os melhores resultados.

Independente da área de atuação de um profissional, para fazer parte de equipes vitoriosas, é importante possuir uma capacitação adequada e demonstrar vontade e capacidade para vencer os desafios que o trabalho impõe. Parte destas competências e valores são naturalmente adquiridas ao longo das experiências de vida, e outras adquiridas pela necessidade de se sobressair no mercado profissional.

Só que, muitos valores e características que antes eram vistas como suficientes e ideais, se transformaram em apenas competências básicas. Com um mercado cada vez mais exigente, os profissionais têm sido testados e postos à prova em suas atitudes e comportamentos.

Segundo o consultor em gestão e orientação de pessoas e Vice Presidente da Thomas Brasil, Edson Rodriguez, "as necessidades do mercado de trabalho estão em constante mudança e as habilidades que eram pouco requisitadas no passado agora são consideradas essenciais, durante o mapeamento de talento realizado por empresas".

O especialista Rodriguez comentou sete características de profissionias que as empresas têm buscado para formação de suas equipes pensando no presente e futuro da organização. Confira:

Auto Gerenciamento: capacidade do indivíduo em se auto motivar, disciplinar, cobrar e avaliar os resultados obtidos. Em suma, ele deve ser capaz de realizar projetos, desempenhar tarefas, buscar soluções e identificar formas de implementar essas soluções.

Comunicação Múltipla: habilidade de se comunicar de modo realmente eficaz em inglês. Essa deve ser a primeira prioridade na área de línguas estrangeiras, salvo casos específicos, e antes de sair para uma terceira língua, certificar-se de que o inglês está realmente bom. Outras formas de comunicação é explorar, conhecer o máximo e manter-se atualizado com relação a blogs, twitter, internet, intranet, processos e sistemas de informação e transmissão de dados.

Negociação: dedique especial atenção às suas habilidades no quesito capacidade de negociação, isso é, procure apresentar ideias de modo claro e convincente, argumentar de forma positiva, franca e objetivamente e ouça com atenção as objeções para construir formas convincentes de superá-las.

Adaptabilidade: o profissional do futuro não deve apenas assumir uma posição de aceitar as mudanças, mas sim procurar prevê-las e antecipar-se a elas. A capacidade de facilitar o processo de mudanças, quaisquer que sejam, para as pessoas à volta também é uma característica importante e uma habilidade a ser cultivada.

Educação Contínua: a vida é um aprendizado constante e no mundo moderno isso se torna cada vez mais verdade. Novas descobertas e processos mais eficazes surgem a cada momento. Por isso, o processo de treinamento e desenvolvimento de um profissional de sucesso ocorre por toda a sua vida. Ele tem que estar constantemente se atualizando, buscando novos conhecimentos e novas abordagens.

Domínio da Tecnologia faz diferença. É imprescindível buscar, usar e fomentar o uso de tecnologia de ponta além de decretar sua própria obsolescência e partir para patamares mais altos de tecnologia.

Foco nos Resultados: as pessoas são avaliadas por suas ações e pelo resultado obtidos. Por isso, reflita sobre qual é o resultado que se busca e procure identificar o que agrega valor em termos de custos/esforços e centrar-se nisso.

Não é de uma hora para outra que o sucesso e o reconhecimento profissional acontecem. É preciso muito trabalho, determinação e foco naquilo que faz.

Fonte: www.administradores.com.br

Dúvidas no trabalho? Pedir ajuda é a melhor solução

Para especialista, dúvidas devem ser esclarecidas o quanto antes, evitando assim que a pessoa cometa um erro que prejudique a empresa e a própria carreira.
Por Gladys Ferraz Magalhães , InfoMoney.

Na dúvida, peça ajuda. A situação parece óbvia, entretanto, é grande o número de pessoas que relutam em pedir ajuda, quando passam por algum apuro no ambiente de trabalho. Os motivos para tal resistência vão desde receio do chefe até orgulho em exagero.

Ao menos, esta é a opinião da consultora de Planejamento da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Jozete Bezerra, para quem as dúvidas devem ser esclarecidas o quanto antes, evitando assim que a pessoa cometa um erro que prejudique a empresa e, conseqüentemente, a própria carreira.

Além disso, alerta ela, postergar o pedido de orientação pode fazer com que a pessoa não entenda processos futuros, resultando assim em uma queda considerável no rendimento.

“A pessoa deve ter humildade para reconhecer que não está dando conta do que lhe foi solicitado. Pedir ajuda não é demérito algum e pode evitar uma situação constrangedora no futuro”, diz a consultora.


E o chefe?


Por outro lado, continua Jozete, o chefe precisa ter disponibilidade, responsabilidade e atenção.

Um funcionário que está começando na empresa, por exemplo, deve ser incentivado a perguntar. Quanto aos colaboradores mais antigos, o chefe também deve atender com atenção às suas solicitações, não respondendo de forma grosseira ou debochada, atitudes que acabam por desmotivar a equipe.


Além disso, o líder deve procurar tratar as dúvidas dos funcionários de forma individual e não na frente de toda a equipe. No mais, diz a consultora, a liderança precisa saber reconhecer quando não sabe e procurar ajuda, quando toda a equipe tem dúvidas, por exemplo, se necessário.


“A palavra-chave é feedback e respeito ao limite do outro. A equipe é o espelho do líder, se ela não corresponde, talvez ele é quem precise de ajuda e necessite passar informações de outra maneira”.

Por fim, acrescenta Jozete, tanto líderes como liderados precisam ter consciência de que não sabem tudo para não acabar errando.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A missão de educar, por Josnéia Lopes Martins da Silva

Nesta manhã me senti realizado, mais uma vez, em ser professor. Me deparo com um texto inteligente que caracteriza a essência da docência. Assim, compartilho com todos vocês.


"É maravilhoso estar convicta de que somente o educador tem em suas mãos a maior riqueza existente no mundo: a vida. Portanto, abraçar o sonho de proporcionar aos alunos uma educação de qualidade é deixar de lado o egoísmo e fazer da relação educador e educando um momento de crescimento e troca. O profissional da educação é um ser muito especial, e por ser tão especial não é mera profissão: é missão.

Missão essa aperfeiçoada constantemente por meio da busca pelo conhecimento, que torna um pesquisador do cotidiano que busca ajustar a teoria à prática. Segundo Morin, o educando só aprende sabendo sobre o contexto das sociedades, e o educador somente consegue ensinar respeitando o indivíduo como um todo.

O ensino ultrapassa, portanto, a simples transferência de conteúdos. Ensinar é deixar marcas, enfatizando que ensinar é função da escola, mais precisamente do educador que deixa marcas na vida do educando. Que marcas estão sendo deixadas aos estudantes? Construtivas? Significativas? Qual significado tem a escola na vida do educando? O que eles aprendem? O que ensinam? Qual a visão do educando sobre a escola? No momento, nosso aluno compreende que o importante é memorizar os conteúdos, para realizar avaliações e receber uma nota, concepção medíocre que muitas vezes é transmitida no espaço escolar. Desmistificar este conceito de que ensinar e aprender são processos de memorização é um dos grandes desafios do educador.

Nosso educando precisa aprender a ter prazer em ler, pensar, refletir, questionar, compreender, pois dessa forma existe a construção de conhecimentos significativos para a própria vida. É importante incitar a pesquisa, processo esse que deve ser ensinado e valorizado, pois assim estará se instigando a busca pelo conhecimento com autonomia.

Dessa maneira, a construção do conhecimento se dará coletivamente, enfatizando que este processo precisa acontecer de maneira em que todos se sintam parceiros do aprender a aprender. O educando precisa sentir que faz parte do dia a dia da escola. Na verdade, é ele a escola. Como cita Freire: “Escola é o lugar em que se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos, escola é, sobretudo, gente”. Portanto, educador e educando se completam, é essencial que exista vínculo entre ambos, pois devem ser parceiros na construção de ideais e conceitos. Lembrando que a escola é um ambiente de encontros, portanto, não deverá haver um olhar linear, pois cada um tem suas particularidades.

Cabe lembrar ao estudante que este precisa compreender e se conscientizar que deve ser um sujeito interativo e ativo no espaço da sala de aula. É necessário refletir, questionar, argumentar, formar sua opinião e expressá-la sem temer represálias vindas muitas vezes da própria turma.

Só existe aprendizagem quando há intenção entre educador, conhecimento e educando e vice-versa. Oportunizar um ensino com qualidade é possível, desde que exista competência, comprometimento, determinação e amor pelo trabalho desenvolvido."



Artigo extraído do Jornal A Notícia (AN.Opinião) de 11 de fevereiro de 2010. | N° 672