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sexta-feira, 22 de março de 2013

Como tratamos os nossos talentos?

Fonte: http://hbkconsultoria.com.br/novosite/como-tratamos-os-talentos/

Há uma verdadeira enxurrada de textos na internet sobre atração, captação e retenção de talentos nas empresas.
É inegável que as empresas necessitam de talentos para se desenvolver, para se destacar no mercado e na competição cada vez mais acirrada dos negócios.
Porém, por outro lado, é necessário que se desenvolvam talentos, que se descubram. As pessoas não sabem que são talentos em determinada área sem que alguém diga para elas e, em muitos casos, no medo de perder sua posição profissional, um superior não comunica ao seu subordinado que ele é um talento. Esconde-o, como o personagem Gollum (Trilogia Senhor dos Anéis) esconde por anos o anel, seu “Precious” (Precioso), de onde poderia extrair grande poder.
Muitas vezes, as empresas perdem talentos que nem sabiam que tinham. As pessoas são tão maltratadas nas empresas, tão escondidas por conta destes medos e, também, da cultura organizacional, que rompem com a própria zona de conforto e procuram outra oportunidade.
Cabe a todos identificar estes talentos na organização e fazê-los aflorar. E isso não é somente na empresa/organização.
Muitos talentos são eliminados/represados na infância, pelos pais, pelos professores, pelos parentes. “Não faça isso, vai sujar”, “Não faça isso, vai bagunçar”, “Isso é estranho, não faça”…
São muitas as expressões e palavras que podem ser colocadas nos exemplos acima, mas poucos são os estimulam estas atitudes e comportamentos, para ver onde vai dar.
Muitas vezes, os talentos (artísticos, musicais, matemáticos, linguísticos) despertam em atividades corriqueiras, quando podemos ver nos olhos das crianças a expressão de “EURECA”. Eles não precisam dizer – ela está lá. Acredite.
O papel do líder (pai, mãe, educador, professor, chefe, encarregado) é estimular, orientar, libertar, colaborar para o afloramento destes talentos. Não punir pura e simplesmente o erro.
Claro, vivemos em um cenário cada vez mais punitivo ao erro, mas é errando que se aprende. É uma das premissas da qualidade. Só não se pode cometer o mesmo erro duas vezes. Porém, é permitido cometer um erro novo, que poderia, muito bem, ser a solução para o problema que se tinha na organização.
Para exemplificar, vejam a pequena história de Malaki Paul, uma criança que participa de um show de talentos (Britain Got Talent):
Os jurados poderiam simplesmente eliminar o candidato, porém deram-lhe uma segunda chance. Muitas vezes, é isso que temos que fazer em nossas organizações/empresas. Dar uma outra chance. O esforço estava sendo feito, o profissional tinha as ferramentas e a capacidade – neste caso, o amor pela música, a voz – e, acreditem, essa não foi a única vez em que isso aconteceu. Já houve, também, Paul Potts, Susan Boile e muitos outros nestes programas – não que tiveram uma segunda chance pelos jurados, mas se deram uma segunda chance – e mostraram ao mundo seus reais talentos.
Temos muitas pessoas buscando – ou seus próprios talentos ou oportunidades para mostrá-lo ao mundo. Cuidado, você pode perdê-los de sua equipe.
Como disse Paulo Campos (@pvcampos10), um dos professores com quem tivemos contato, o papel do líder é contratar pessoas melhores que ele – pois se a empresa possui um problema e ele não resolveu, não é alguém pior (ou menos capacitado) que os vai resolver – pense nisso.
Procure talentos, identifique talentos, potencialize talentos, deixe talentos aflorarem em sua empresa, sala de aula, sua casa.
Participe e seja lembrado – mesmo que anos após – de ter participado deste processo.
Até a próxima.