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sexta-feira, 26 de março de 2010

O que o trabalho voluntário pode fazer pela sua carreira


Cada vez mais comum nas entrevistas de emprego e estágio, o questionamento sobre a realização de trabalhos temporários ou mesmo voluntários são muito importantes para descrever o perfil de um candidato.

Por Renato Grinberg

Cada vez mais comum nas entrevistas de emprego e estágio, o questionamento sobre a realização de trabalhos temporários ou mesmo voluntários são muito importantes para descrever o perfil de um candidato. Isso pode passar despercebido pela cabeça de quem está concorrendo à vaga, mas é bom lembrar que um recrutador sempre faz as perguntas certas para conhecer cada um dos concorrentes. Neste caso, se a resposta for sim, pode deixá-lo ainda mais próximo da vaga.
Isso porque a impressão passada é de que este investe parte do seu tempo em outras pessoas e possui qualidades como facilidade de relacionamento interpessoal ou capacidade de ouvir e ajudar. Mas o principal aspecto positivo desta ação é de que o candidato não é acomodado, ele realiza ações importantes, mesmo não ganhando para isso, além de deixar claro que seu objetivo não é apenas o salário, mas o projeto que realiza.

No ambiente corporativo, tais características podem significar que determinado profissional é comprometido com o trabalho e veste a camisa da empresa, além de ter maior entrosamento com a equipe. O serviço social, então, mais do que se referir apenas à vida pessoal, pode influenciar também na vida profissional. Afinal, as características comportamentais tem quase o mesmo ou até mais peso que as habilidades técnicas na hora de se escolher um candidato.

Outra intenção que está por trás do recrutador quando pergunta do trabalho voluntario é saber se a pessoa sabe lidar com realidades diferentes da sua, como reage e o que consegue aprender. E isso pode ser entendido também como uma forma de perceber de antemão como o futuro colaborador irá se portar em ocasiões adversas e com pessoas que possuem um perfil diferente do seu.
Já no que se refere à tão requisitada pró-atividade, aquele que faz algum tipo de serviço social sai mais uma vez na frente. Ele é capaz de verificar que há um problema em sua comunidade e vai atrás da solução, coloca em prática suas ideias e aguça a sua criatividade.

Para as empresas, é ótimo ter colaboradores com este perfil, pois eles são capazes de fazer a diferença em situações em que a maioria não reage. Já os candidatos, precisam estar atentos ao fato de que o voluntariado exige tempo de dedicação, frequência e disponibilidade.

Não dá para começar este tipo de atividade apenas com o intuito de dar um up no currículo sem levar em conta a seriedade do serviço social, até mesmo pelo fato de que muitas vezes as companhias ligam para o local a fim de confirmar sua participação. O voluntário é, antes de mais nada, um doador nato, que faz sem esperar receber em troca. Este espírito deve guiar aqueles que buscam ajudar o próximo, desta forma, as vantagens para a carreira serão apenas consequência.

Renato Grinberg é diretor Geral do portal de empregos Trabalhando.com.br e especialista em carreiras e mercado de trabalho. Grinberg desenvolveu sólida carreira internacional, tendo trabalhado em empresas como a Sony Pictures e a Warner Bros., nos EUA.

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 24 de março de 2010

Os sete talentos do profissional do futuro

Veja as características que os profissionais precisam, cada vez mais, para alcançar os resultados esperados para sua carreira
Por Fábio Bandeira de Mello

Todo o profissional quer fazer parte de uma excelente empresa, estar nas melhores equipes e ver seu trabalho ser reconhecido. Mas, você sabe qual o principal fator que torna determinada organização um excelente local para trabalhar ou ser considerada uma empresa de sucesso?

Muitas pessoas ainda não perceberam, mas o fator fundamental que faz empresas se destacarem com excelentes resultados e serem bem vistas por todos, é justamente a atuação dos seus próprios funcionários. Equipes capazes, motivadas e empenhadas fazem com que organizações cresçam e procurem sempre os melhores resultados.

Independente da área de atuação de um profissional, para fazer parte de equipes vitoriosas, é importante possuir uma capacitação adequada e demonstrar vontade e capacidade para vencer os desafios que o trabalho impõe. Parte destas competências e valores são naturalmente adquiridas ao longo das experiências de vida, e outras adquiridas pela necessidade de se sobressair no mercado profissional.

Só que, muitos valores e características que antes eram vistas como suficientes e ideais, se transformaram em apenas competências básicas. Com um mercado cada vez mais exigente, os profissionais têm sido testados e postos à prova em suas atitudes e comportamentos.

Segundo o consultor em gestão e orientação de pessoas e Vice Presidente da Thomas Brasil, Edson Rodriguez, "as necessidades do mercado de trabalho estão em constante mudança e as habilidades que eram pouco requisitadas no passado agora são consideradas essenciais, durante o mapeamento de talento realizado por empresas".

O especialista Rodriguez comentou sete características de profissionias que as empresas têm buscado para formação de suas equipes pensando no presente e futuro da organização. Confira:

Auto Gerenciamento: capacidade do indivíduo em se auto motivar, disciplinar, cobrar e avaliar os resultados obtidos. Em suma, ele deve ser capaz de realizar projetos, desempenhar tarefas, buscar soluções e identificar formas de implementar essas soluções.

Comunicação Múltipla: habilidade de se comunicar de modo realmente eficaz em inglês. Essa deve ser a primeira prioridade na área de línguas estrangeiras, salvo casos específicos, e antes de sair para uma terceira língua, certificar-se de que o inglês está realmente bom. Outras formas de comunicação é explorar, conhecer o máximo e manter-se atualizado com relação a blogs, twitter, internet, intranet, processos e sistemas de informação e transmissão de dados.

Negociação: dedique especial atenção às suas habilidades no quesito capacidade de negociação, isso é, procure apresentar ideias de modo claro e convincente, argumentar de forma positiva, franca e objetivamente e ouça com atenção as objeções para construir formas convincentes de superá-las.

Adaptabilidade: o profissional do futuro não deve apenas assumir uma posição de aceitar as mudanças, mas sim procurar prevê-las e antecipar-se a elas. A capacidade de facilitar o processo de mudanças, quaisquer que sejam, para as pessoas à volta também é uma característica importante e uma habilidade a ser cultivada.

Educação Contínua: a vida é um aprendizado constante e no mundo moderno isso se torna cada vez mais verdade. Novas descobertas e processos mais eficazes surgem a cada momento. Por isso, o processo de treinamento e desenvolvimento de um profissional de sucesso ocorre por toda a sua vida. Ele tem que estar constantemente se atualizando, buscando novos conhecimentos e novas abordagens.

Domínio da Tecnologia faz diferença. É imprescindível buscar, usar e fomentar o uso de tecnologia de ponta além de decretar sua própria obsolescência e partir para patamares mais altos de tecnologia.

Foco nos Resultados: as pessoas são avaliadas por suas ações e pelo resultado obtidos. Por isso, reflita sobre qual é o resultado que se busca e procure identificar o que agrega valor em termos de custos/esforços e centrar-se nisso.

Não é de uma hora para outra que o sucesso e o reconhecimento profissional acontecem. É preciso muito trabalho, determinação e foco naquilo que faz.

Fonte: www.administradores.com.br

Dúvidas no trabalho? Pedir ajuda é a melhor solução

Para especialista, dúvidas devem ser esclarecidas o quanto antes, evitando assim que a pessoa cometa um erro que prejudique a empresa e a própria carreira.
Por Gladys Ferraz Magalhães , InfoMoney.

Na dúvida, peça ajuda. A situação parece óbvia, entretanto, é grande o número de pessoas que relutam em pedir ajuda, quando passam por algum apuro no ambiente de trabalho. Os motivos para tal resistência vão desde receio do chefe até orgulho em exagero.

Ao menos, esta é a opinião da consultora de Planejamento da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Jozete Bezerra, para quem as dúvidas devem ser esclarecidas o quanto antes, evitando assim que a pessoa cometa um erro que prejudique a empresa e, conseqüentemente, a própria carreira.

Além disso, alerta ela, postergar o pedido de orientação pode fazer com que a pessoa não entenda processos futuros, resultando assim em uma queda considerável no rendimento.

“A pessoa deve ter humildade para reconhecer que não está dando conta do que lhe foi solicitado. Pedir ajuda não é demérito algum e pode evitar uma situação constrangedora no futuro”, diz a consultora.


E o chefe?


Por outro lado, continua Jozete, o chefe precisa ter disponibilidade, responsabilidade e atenção.

Um funcionário que está começando na empresa, por exemplo, deve ser incentivado a perguntar. Quanto aos colaboradores mais antigos, o chefe também deve atender com atenção às suas solicitações, não respondendo de forma grosseira ou debochada, atitudes que acabam por desmotivar a equipe.


Além disso, o líder deve procurar tratar as dúvidas dos funcionários de forma individual e não na frente de toda a equipe. No mais, diz a consultora, a liderança precisa saber reconhecer quando não sabe e procurar ajuda, quando toda a equipe tem dúvidas, por exemplo, se necessário.


“A palavra-chave é feedback e respeito ao limite do outro. A equipe é o espelho do líder, se ela não corresponde, talvez ele é quem precise de ajuda e necessite passar informações de outra maneira”.

Por fim, acrescenta Jozete, tanto líderes como liderados precisam ter consciência de que não sabem tudo para não acabar errando.

Fonte: www.administradores.com.br